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sábado, 10 de dezembro de 2011| 0
Hail Mott! Ave Butler “ (ave, ave!)
A polêmica de hoje tem como ensejo um belíssimo folder vitual a mim endereçado no Facebook, na tentativa de me “introduzir”(ui!) ao debate de gênero na pós-modernidade:

Notem que coisa mais meiga. Diante de tal “mimo” já podemos começar a aprender o básico sobre o assunto.
(o mais triste é que tenho que deixar evidenciado que se trata de uma ironia de minha parte, senão não entendem)
Tudo isso por que disse o arquievidente: precisamos urgentemente de uma Lei que proíba certa pessoa cujo nome não direi mas que se chama Ariadna abrir a boca em publico, principalmente em nome de um  coletivo que já é deveras estigmatizado.
Diante de uma falsa polêmica criada por um quadro televisivo sensacionalista que usava sua imagem (e a nossa) como ensejo para o humor inconveniente, a inominável mostrou todo seu lado transfóbico e indignou-se por ter sido “xingada de travesti”. Não senhorxs, ela não se revoltou por estar sendo apresentada num freakshow, como um monstrengo prestes a ser devorado pela curiosidade mórbida dos telespectadores. Ela se indignou por ter sido comparada com um “travecão”, uma pessoa que não se enquadra na dicotomia de gênero imposta pela sociedade ocidental e que , não havendo outras opções , se prostitui para sobreviver e não é “suficientemente ‘mulherzinha’ para ser aceita como ser humano”
Agora que “aprendi” que o gênero não está na genitália, vamos continuar o raciocínio. Se não está na genitália, onde estará? No cérebro? Dá na mesma, continuamos biologizando e naturalizando as experiências, só tiramos a buceta do meio das pernas para colocá-la próximas ao hipotálamo (depois eu é que desrespeito xs leitores, propondo alterações corporais ‘esdruxulas’). Já sei, descobriram um gene cor-de-rosa, responsável pelo instinto maternal e pela “barberagem” no trânsito- só pode ser (ironia de novo). A inominável já deve ter encontrado a resposta, pois sai na mídia “esclarecendo”, furibunda, que é uma “mulher”, pois já fez a tal operação. Mando o cartazinho de cima para ela por e-mail ou pessoalmente é melhor?
Joan Scott, historiadora feminista ensina que “gênero” é um mero ferramental teórico-metológico completamente subjetivo e artificial, inventado pelas intelectuais feministas para poder definir o espaço das mulheres na historia. Daí um engraçadinho mal intencionado teve a brilhante idéia de distorcer a lógica e inventar um monstrengo chamado “identidade de gênero”, conceito pelo qual as pessoas obrigatóriamente precisam se “identificar” como menino ou menina para serem considerados “normais”. Qualquer coisa fora disso: rua ou hospital.  
Ou seja, quem acredita que existe algo chamado “identidade de gênero” ,e  pior, que isso é inato e definido biologicamente, caiu na pegadinha das feministas. Ou pediu para cair. Que falta nos fazia a querida profª Berenice Bento...
A nefanda já resolveu o problema DELA, tascou uma vagina para provar que é “menina” e quem ousar dizer o contrário leva processo por calúnia e difamação. Ganha a dicotomia e o controle estatal sobre as performances (ações e demais símbolos convencionados pela cultura). Perdemos todos os que batem de frente com a Policia de Gênero que insiste em “adequar” corpos e mentes, afinal, o discurso sócio-cultural que empurra goela abaixo a tal dicotomia é perfeito e quem não concordar só pode ser doente mental.
  Agora, depois de todo esse circo chamado “identidade de gênero” armado, aparece um outro engraçadinho,ainda mais criativo que o primeiro, para dizer que, embora o psicólogo tenha a palavra final  sobre nossos corpos e possa julgar por critérios absolutamente heteronormativos nossas identidades, temos o “direito de decisão”. Já não é suficiente oprimir, controlar, podar, tem que jogar a culpa nos “disfóricos”(1) pelo controle estatal que eles mesmos sofrem.  Esta distorsão se encontra na defesa feita por alguns colegas á Ariadna, dizendo que ela tem o “direito” de se identificar como “mulher”.
Enquanto esta farsa dicotômica e dimorfista que nos exige a todo momento que nos enquadremos socialmente como homens ou mulheres existir, NÃO TEREMOS O DIREITO DE DECIDIR PORRA NENHUMA!  As escolhas já foram feitas pelo sistema, só nos resta no máximo colocar o cabrestinho e marcar no “xiszinho” rosa ou azul.
Aquela cujo nome não quero dizer, pelas notícias que me chegaram (e espero de coração que sejam falsas e distorcidas) foi completamente transfóbica ao mostrar sua “revolta” ao ser chamada de “travecão”. O “machista e homofóbico” Hugo Chaves, surpreendeu-nos essa semana ao comentar com todo bom humor uma montagem que o colocava beijando Obama. A inominável poderia ter seguido o exemplo do líder venezuelano e ter tido a elegância de responder  ao tal quadro humorístico de forma bem-humorada ou poderia ter aproveitado para denunciar a transfobia e a falta de acesso da população TTT a políticas publicas, mesmo com a absurda divisão em castas proposta pelo  identitarismo estratégico. Mas o nojinho dos “travecos”  e a total ignorância sobre o tema, parecem ter falado mais alto.
Se tivesse minimamente se informado sobre  o assunto, saberia que cientistas sociais especialistas já derrubaram esta divisão conceitual entre travestis e transexuais, o próprio coletivo “travesti” vem dia-a-dia negando-a (toda vez que uma “travesti” coloca anúncio em jornal se identificando como “transex” é uma denuncia formal contra esse processo de marginalização estratégica) e “travesti” é uma definição esdrúxula que só existe num paiszinho de mentalidade terceiromundista chamado Brasil. Portanto, transexual não é travesti que “digenvoluiu”- é “travecão” metido a besta. Basta traçar um perfil médio para ver que no nosso contexto, bicha pobre é  “travesti” e bicha fina é “transexual”.
Qualquer duvida, pare de ranger os dentes, respire fundo e consulte a poderosa e vitaminada Pirâmide da Respeitabilidade LGBT: http://vulvula.blogspot.com/2011/10/as-vezes-precisa-desenhar.html
Diante disso tudo, pergunta-se: é tão difícil assim aceitar a realidade que pessoas TTTs  jamais se assimilarão ao discurso dimorfista ocidental -uma ideologia absurda que nega o fato de que, quanto ao gênero as regras são as excessões-   e que, portanto, somos o terceiro,quarto, enésimo sexos  e a sociedade vai ter que capitular, se reestruturar, nos engolir assim mesmo?
Termino pedindo desculpas caso tenha magoado alguém (mentirinha) e afirmando que, se você chegou até aqui, provavelmente a critica não era dirigida a você. Aquelxs que deveriam estar lendo isso não sabem nem ler bula de remédio, quanto menos um post tão completo . Não que ser analfabeto funcional seja algum demérito para alguém, mas não aceitarei mais indivíduos ignorantes  e desinformados falar MERDA em nosso nome. Absurdos que nos prejudicam e só ajudam a fortalecer um senso-comum repressor, transfóbico e heteronormativo. Tomara que mais uma vez a mídia tenha distorcido as palavras de uma ‘trans’ só para nos atingir, como já é de costume.
Cuidado com o coração.

“Gaiola de gênero a gente destrói na base da serra-elétrica.”
Desbundái e putiái!!!

NOTA: (que chique !)
Sobre a completa babaquice anti-científica à qual denominam “disforia de gênero” falarei num dos próximos artigos, intitulado “Disforia de Cu é Rol@”
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Gostou do site? É o que temos para hoje. O espaço logo abaixo é pra você me xingar, aproveite-o, faça algo organizado. E não se esqueça de curtir e compartilhar. Gostou? Mande pras amigas. Não gostou? Mande pras inimigas. Mas mande, Tb quero ficar ricx e famosx . J

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011| 1
Hail Mott! Ave Butler!

*Apresentarei agora um mini-relato da minha experiência no 1º Eruds no fim de semana passada.

Primeiro, esclarecerei escurecerei que o Encontro não teve a participação e adesão que imaginava. Claro Escuro, uma vez que tinha me preparado para um bacanal a La Woodstock a beira-mar em Matinhos. No entanto, posso dizer que apesar de ter sido um evento local  e meio desfalcado de publico (sem comparações com o ENUDS que ocorrerá em fevereiro na Bahia) a experiência surpreendeu qualitativamente.

Além de fechar a mesa final “políticas Publicas, no Limite do Capitalismo”, com um discurso emocionante (pelo menos para mim), conheci muitas pessoas  bacana[i]s e necessárias, como o Jorge, o divertidíssimo Reduzino (“Tchau, irmã”) e principalmente a musa sáfica e libidinosa Pollyanna- saudades. Fora presenças queridíssimas, como a do Profa. Jamila,  Jeffa Biba, Damascena, Sorayão e Caro. Na noite de sábado para domingo houve um luau maravilhoso na praia, com muita cachaça local (esqueci o nome).

Teve até ceninhas eróticas e românticas co-protagonizadas pelo ser que ora vos fala...


A seguir, apresento o maravilhoso Manifesto lido na cerimônia de abertura, que irei roubar honestamente  repercutir com prazer orgásmico. As imagens dizem respeito a intervenções muito bem sacadas feitas nos banheiros do evento. Havia me preparado para fazer algo parecido, mas roubaram minha idéia. Acho que são as imagens que melhor resumem  o  espírito de contestação do ERUDS, um importantíssimo espaço de aprendizado, do qual sempre voltamos transformados e podemos experimentar coisas incríveis que nem imaginávamos que existissem.
“Este é o1º Eruds-Sul. Nossa proposta é a de provocar o diálogo entre os diversos movimentos sociais e de pensar uma intersecção entre as categorias de gênero, raça-etnia, classe e sexualidade

No entanto, Heterossexista Conservador, se em sua cabeça limitada nós estamos aqui só para falar de sexo e praticá-lo (promiscuamente) gostaria de pedir que usasse mais a imaginação.

Imagine a bicha sendo penetrada com prazer no CU por outro homem.

Imagine bundas de fora e glitter pelo corpo.

Imagine mulheres de pernas peludas e sovacos mais peludos ainda.

Homem gordos com ereções saindo de suas pelancas de banha.

Mulheres roçando suas bocetas peludas e molhadas umas nas outras.

Corpos com seios e pinto, barba e boceta e tudo mais o que confundir a sua percepção limitada.

Espero que imagine pintos ejaculando sêmen de arco-íris sobre as páginas do seu livro de regras heteronormativo e opressor.

Imagine nossas corpas coloridas dançando peladas na rua.

Orgias de  todos os gêneros e raças.

Montanhas de orgasmo. Rios de ejaculação.

Espero que imagine cada mulher abertamente desafiando seu papel de gênero. Cada homem também.

E cada pessoa entre ou além desse binário.

Espero que imagine o colapso da família nuclear.

Quero que imagine muito alem de qualquer prática suja e marginal que você possa conceber.

Espero que você imagine a sua bandeira nacional em chamas.

Sua cruz, invertida, pisoteada e vomitada.

Quero que imagine travestis ateando fogo ao seu estilo de vida.

Imagine atos libidinosos e selvagens sendo feitos em lugares públicos. De preferência, em plena luz do dia.

Imagine a completa destruição do seu “bem mantido “ ideal heterossexual, macho e branco  de sociedade. 

Espero que nos imagine insurgindo e destruindo o seu sistema moral e suas crianças sendo influenciadas a uma vida de perversão.

E espero que você me odeie. Que me ache repulsivo.

Não estou implorando pela sua aceitação e não estou pedindo para ser amada ou inclusa.

Foda-se se “só falamos de sexo”. Fomos construídas para foder e  foder iremos.”

                                                                                                                           (Manifesto 1º Eruds-Sul)
                             
Parabéns ao pessoal do Coletivo Leque por esta estupenda luvada de pelica nos fiscais do fiofó.

Aproveitem para contar as suas experiências no ERUDS e outros locais. Deixem seus comentários.
ASS: Tonhão

Nos vemos na Bahia!!!=http://nonoenuds.blogspot.com/

*Armário?!?! Arrebentamos na paulada! (leia-se “caralhada”)
Desbundái e putiái !

SEMANA ATRIBULADA=UNIDAS + ELEIÇÕES + ERUDS

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Hail Mott! Ave Butler!

Devido a correria da faculdade, ando com muito pouco tempo para postar.
ATRIBULAÇÃO #1= Ocorreu na capital brasileira do fascismo, nos dias 23 a 26/11, o Seminário Nacional “Unidas pela Cidadania” apresentado pela minha amigona Maitê Schneider e com ilustríssimas presenças de;

Laerte(Laertraaaaava!!!),




Léo Glück- denunciando a direitalha que manda e desmanda nessa terra de ninguém,conhecida como Paraná.

Nany People- com suas traquinagens mirabolantes

Drª Leticia Lanz - zoando com o teste COGIATI e dando uma aula sobre “identidade”.

Drª Alekssandra Salviano -arregaçando com o discurso médico e a [des]atenção aos usuários do SUS

Drª Marcia Rocha- dando de dedo (ui!) no Promotor de Justiça que tentava relativizar a questão da homo/lesbo/transfobia e se opunha aos “exageros”da criminalização da discriminação.

Janaina Lima- gatérrima, falando na mesa de Educação (hum dilicia...)

Dr. Jalma Jurado –falando sobre partes pudendas, sangue jorrando, carnes sendo dissecadas e outras cousas interessantíssimas, para quem quer ser açougueiro ou médico-legista.

E finalmente, o principal, o maior especialista em Despatologização das Identidades Trans do Brasil e meu ultramegaamigaço, Profº Drº Andre Guerreiro (que depois me paga um cafezinho na cantina como a gente tinha combinado- hum diliça! ;) )

ATRIBULAÇÃO #2: Nos dias 30/11 e 01/12 tivemos eleiçoes para o DCE-UFPR e eu, sempre militante, participei de uma das chapas (a melhor) “Tecendo o Amanhã”. Desgraçadamente, levamos uma paulada da chapa da Oposição, da Veja e do governo. Ou seja, em 2012, se o mundo ao acabar, teremos um DCE machista e homofóbico para nos preocupar, mas acho que EU não teria perna pra tocar uma gestão e militar concomitantemente no movimento d@s Bichas satano-comuno-gaysisto-fascisterrorista.Óbvio que vão participar ativamente da campanha nacional pelos 10% para a educação já e que não vão se vender pro Rei-Tor (poisehpoisehpoiseh). Seja como for, foi uma ótima oportunidade não-desperdiçada para ganhar mais XP ( pontos de experiência em linguagem nerdo-RPgista)





ATRIBULAÇÃO #3= Ocorreu também o 1º ERUDS-SUL (Encontro Regional Universitário da Diversidade Sexual) em Matinhos, litoral paranaense. Mini-relato seguirá no próximo post.

*Armário? Arrebentamos por dentro na base da paulada! (exatamente o que você imaginou)

Desbundái e putiái!!!